sexta-feira, março 24, 2017

Papo de Cinema: A Bela e Fera, o filme


Quarta-feira passada, eu fui assistir A Bela e a Fera, versão live-action do famoso desenho dos anos 90. Este nunca foi meu conto de fadas, ou desenho favorito, mas eu sempre adorei as músicas e a biblioteca da Fera e o filme, bem, eu tinha que ver, né?

Bem, o filme é o desenho com atores reais. Tudo bem, existem algumas cenas a mais, mas basicamente é a mesma coisa. Quem assistiu ao desenho (alguém não? O.O ) vai reconhecer tudo. Sério, é impossível não cantarolar junto quando começa o “Bonjour! Bounjour!”.

É simplesmente encantador, não há dúvidas. E a recriação “Disney” de uma pequena Vila francesa no século 18 é muito bem feita. Maquiagem, cenários, está tudo de parabéns. O castelo da fera também; sombrio e envolvente ao mesmo tempo. O problema é que é tudo muito escuro. Tudo bem, eu sei que a “sombra” dominava o lugar, mas um pouco mais de luz fez falta, principalmente em cenas como a da biblioteca da Fera. No filme, eu não tive aquela sensação de UAU que o desenho me passou.

Emma Watson não compromete, mas, sinceramente, também não brilha. Na primeira hora, é difícil desassociar a imagem dela com a de Hermione, mas depois a Bela dela se faz mais presente. Emma não canta mal (aliás, todos estão corretos nesse quesito) mas achei a voz dela um pouco fraca- e a parte instrumental da canção muitas vezes se sobrepunha sobre a voz dos atores.

O que eu gostei mesmo, além da história em si, foi dos coadjuvantes. Os objetos falantes e Gaston e seu fiel escudeiro LeFou. Sra. Potts, Lumiere, o Relógio... até pareciam de verdade.

LeFou é um caso à parte; o personagem em si já era bem simpático e engraçado mas o que chamou a atenção foi o fato da Disney ter anunciado que o personagem era gay. Claro que houve muita celeuma por causa disso e, sinceramente, não sei porque. Para quem vê o filme, é algo meio que implícito, mas, nada “abridor de armários”.

A Bela e Fera não é um filme perfeito nem foi o melhor filme que já vi nada vida, mas foi sim uma viagem mágica e encantadora. Eu me senti mais leve e feliz (apesar de o filme ser um pouco longo demais). O sorriso no rosto é quase que imediato, assim como a incapacidade de não sair cantando as músicas.

Ah, e a Fera, vocês podem estar se perguntando. Honestamente? Nada contra o Príncipe, mas gostava muito mais dele na versão Besta. ;)






 


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